Mama Lynch, travesti sudaka perdida en la Península Histérika nasceu da experiência de estar na rua, de ocupar espaços públicos com ações auto-gestionadas e coletivas, de carácter QUEER (como o Basket das Excluídas). Mama Lynch convida a questionar as fronteira dos espaços públicos, assim como as fronteiras das identidades de gênero!!! A rua é nossa!!! Mama Lynch é uma pessoa híbrida, um personagem, uma DRAG QUEER, que actua nas beiras das convenções cênicas.


Mama Lynch se constrói a partir de um desejo político de não separar minha vida diaspórica com seus processos migratorios dos processos de investigação artístico-acadêmica. A arte DRAG desde uma perspectiva crítica, contra-hegemônica que se vincula a investigação artística e aos discursos transfeministas decoloniais, se apresenta como excelente estratégia estética-política para gerar uma expressividade fronteiriça (Gloria Anzaldua), não hierárquica, que desorganiza os planos estáveis dos processos em arte, gerando uma expressividade aberta às identidades dissidentes e periféricas, mesclando sem pudores o cinema, a música, o drama, a dança em um manifesto delirante-irônico-trágico-cômico.


MAMA LYNCH